Que a sua mensagem de trabalho e dedicação a terra e ao homem deste Nordeste torturado, sejam transformadas em ondas, e que encontrem ressonância na compreensão e memória móvel de nossos dirigentes e elites políticas.

(Lauremiro Almeida)

domingo, 15 de agosto de 2010

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Grande simplicidade

A mim me foi dada a missão de em nome da família, redigir algo sobre
Lauro Xavier.
Não considero esta uma tarefa fácil, pois não tenho muita prática na arte de
escrever.
Aqui pretendo eu ater-me mais no Lauro família, no avô maravilhoso que
ensinou-nos a todos o amor e respeito pela natureza, pela vida, pelo
planeta.
Falarei aqui no Lauro que me ensinou a conhecer e amar as plantas
através do tato, pois sou deficiente visual.

Seu amor pela natureza era tal que chegou a comprar uma árvore na cidade
de Areia, sua terra natal. Ele estava viajando quando viu uma enorme
árvore sendo cortada. Perguntou ao homem que a estava cortando de quem
era a propriedade. Informado sobre o dono, dirigiu-se até a casa da
fazenda e como não podia comprá-la, comprou a árvore. Após a compra, ele
a passou em cartório para a Escola de Agronomia de Areia.
Dentre todas as coisas que eu admiro nesta pessoa maravilhosa, há duas
que eu gostaria de destacar:
A primeira, é a sua grande simplicidade, a outra, o seu grande
idealismo. Foi ele o precursor de uma luta que hoje muitos já abraçaram,
mas ele abriu trincheiras, chegando algumas vezes a ser mesmo
ridicularizado por algumas pessoas.
Eu posso dizer que Lauro foi um homem à frente do seu tempo. Foi de uma
certa forma um solitário, pois àqueles a quem é dado um tal idealismo e
uma visão que vá além do seu tempo acabam ficando meio só e muitas vezes
não chegam a ser compreendidos pela grande maioria das pessoas.
Mas, como já disse, quero falar mais sobre o privilégio de ter por tanto
tempo convivido com Lauro Xavier.

Recordo-me com clareza e ternura aquele avô maravilhoso que muitas vezes nos
encheu de balas, que levantava cedinho no dia de Natal a fim de
enfeitar uma árvore com balas e chocolates para que nós os seus netos
pensássemos que era o Papai Noel. Nunca o ouvi levantar a voz. Ele não
precisava fazê-lo. A sua simples presença já nos inspirava respeito. Não
era medo que tínhamos dele, mas antes um respeito cheio de carinho.
Apesar de seu engajamento nas lutas pela preservação da
natureza, era sempre muito presente na vida de todos nós. Dava sempre muito
valor a família, nunca deixando de participar nas mínimas coisas que nos
diziam respeito.

Foi sempre um grande incentivador meu. Gostava sempre de me ver lendo e
mesmo quando o livro não existia em Braille, ele sempre me presenteava
com um quando eu manifestava o meu desejo em lê-lo.
Lembro-me agora que foi exatamente um livro o último presente que ele
me deu.
Tínhamos uma convivência muito próxima, pois morávamos muito pertinho e
tínhamos duas casas em Camboinha. Nem ao menos um muro havia
separando-as.
Foi mais lá que em qualquer outro lugar que convivi e aprendi com ele.
Ali no seu pequeno sítio, ele me ensinou a plantar e também através do tato, a acompanhar o
crescimento das plantas.
Para nós, ele não era apenas o homem que brilhava na
imprensa, não era o homem que era solicitado por governantes para
opinar sobre problemas ambientais, não era o homem combativo, o leão
protetor da natureza. Ele era mais, muito mais que isso:
era o homem de maneiras sempre gentis, o visitante sempre constante nas
nossas doenças infantis.

Foi por meio dele que soube eu da minha aprovação no primeiro concurso
público que participei.
Era também uma pessoa bastante politizada. Recordo quando na época da
ditadura ele dizia entre surpreso e tristonho: "cassaram fulano,
cassaram aquele meu amigo!"
Eu era bastante pequena nesta época e não sabia ainda o significado do
que aquilo queria dizer, mas não sei por que esta frase nunca me saiu da
cabeça.
Voltando ainda um pouco no tempo, lembro-me que foi dele o
primeiro disquinho que ganhei. Não era um disquinho de estorinhas
infantis , mas um
compácto com a música Roda Viva do Chico Buarque. Eu a ouvi certa vez e
simplesmente me apaixonei por ela.
Relembro com saudade das eleições que juntos acompanhávamos.
Viveu cada momento que este país atravessou e nunca deixou de acreditar num Brasil melhor, sem tantas desigualdades sociais, onde todos fossem respeitados, inclusive a
natureza.

Morreu como uma árvore, silenciosamente. O seu espírito libertou-se
como um pássaro que após anos de cativeiro deixa a gaiola. Foi-se dormindo e hoje seu
corpo repousa embaixo de uma árvore, e os seus restos mortais certamente
alimentam com muito amor o planeta que tanto amou, protegeu e pelo qual sempre
lutou.
Maria Angela Xavier de Moraes

terça-feira, 22 de junho de 2010

terça-feira, 15 de junho de 2010

SIMPLES, DOCE E HUMANISTA

Jornal O Norte, quinta, 10 de setembro de 1992

O engenheiro agrônomo, professor de botânica e historiador Lauro Pires Xavier nasceu a 3 de novembro de 1905, na cidade de Areia, Brejo paraibano. Foi a primeira pessoa no Estado a descobrir a necessidade da militância ecológica, uma preocupação que o levou a verdadeiras lutas contra agressões à natureza.

Uma dessas investidas em favor da ecologia e um momento que o marcou definitivamente como homem ligado a defesa da natureza foi a bandeira que ergueu contra o projeto do então governador João Agripino de construir na Mata do Buraquinho um conjunto de casas populares. O projeto de loteamento foi arquivado graças ao empenho de Lauro Xavier.

Um outro agrônomo amigo seu Abel Jose da Fonseca disse que Lauro foi responsável pela arborização da avenida Epitácio Pessoa, além de parte da área central da cidade. Também foi Lauro Xavier quem instalou o Jardim Botânico de João Pessoa nos domínios da Mata do Buraquinho, onde hoje funciona a delegacia local do Ibama (antigo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal IBDF).

Foi um dos mais completos estudiosos das plantas têxteis, segundo avalia o seu filho, o pesquisador botânico Lauro Xavier Filho, que conta uma passagem que ilustra a forte característica de defensor da natureza: em certa ocasião, Lauro Xavier vinha de Areia para João Pessoa, quando viu um homem à beira da estrada pronto para derrubar a machadadas uma imbiribaba (arvore da espécie leguminosa de grande copa). Parou o carro e convenceu o homem a lhe vender o vegetal. Registrou a àrvore em cartório e a doou a Escola de Agronomia de Areia.

As palmeiras imperiais que circundam a Lagoa, no Parque Solon de Lucena receberam a primeira dosagem de remédio contra fungos e bactérias das mãos de Lauro Pires Xavier, segundo conta a professora Paulo Frassinete, da Apan - Associação Paraibana dos Amigos da Natureza, da qual Lauro foi fundador.

O DESAPARECIMENTO DE UM APÓSTOLO DA NATUREZA E DO HOMEM NORDESTINO

Laudemiro L. de Almeida
Correio da Paraíba, sexta-feira, 22 de novembro de 1991

Naquela manhã sombria de uma sexta-feira sobrecarregada de crises que envolvem a sociedade brasileira, atualmente não esperava ver confirmado o sonho que tivera na noite anterior: alguém mostrava-me uma página de jornal intensamente iluminada e aparecia a figura de Lauro Xavier acenando como se estivesse se despedindo. O sonho que tive fora confirmado pelo telefonema que me transmitia o amigo e sei irmão prof. Francisco Xavier. No mesmo dia.

Assim, desaparece do mundo dos vivos o apóstolo da natureza, - sua passagem, suas matas, seus rios, especificamente, a terra torturada de seu Nordeste querido. Desaparece o gladiador intimorato, o lutador e estudioso dos fenômenos naturais, onde a Botânica e a Silvicultura exerciam fascínio em seus estudos científicos. Amava a terra de seus pais - o brejo de Areia - com encantos de namorado, onde vira em sua infância, florescer as mangueiras e os pau-darcos e as raças de cana de açúcar e mandioca nos vales estreitos dos engenhos. A paisagem rural constituía para ele motivo de encantamento e que o limo da terra agreste do brejo parecia espargir-se em sua pele, como calor das soalheiras do Cariri das bromeliáceas, onde fora buscar e pesquisar elementos de estudo de seu livro "O Caroá", era o principal alimento que impregnava sua alma de lutador. Era homem de vida simples e de coração aberto pronto ao acolhimento daqueles deprimidos pelos problemas e sofrimentos que encontrava. Por isso, vivia em seu caminho sem ódio e sem medo, e sempre pronto a ajudar ao próximo. É do conhecimento de professores da EAN que havia alunos que chegaram ao término de seus cursos de Agronomia, os quais contaram com a sua ajuda e seu apoio.

Para comprovar seu amor à Paraíba que não se restringia as coisas corriqueiras, desejo citar sua operosidade em favor da federalização da Escola de Agronomia do Nordeste.

No cumprimento dessa missão acompanhei-o ao Rio de Janeiro numa peregrinação às repartições e gabinetes ministeriais indo até ao Congresso em entendimento pessoal com o presidente Apolônio Sales seu amigo e meu ex-professor na Esa, Pernambuco.

Devo acrescentar que a minha participação no caso tinha o significado de crescer, na ocasião, a diretoria do referido estabelecimento.

Quanto à sua obra "O Caroá'' acima citada, trata-se de monografia editada pelo Ministério da Agricultura contando mapas e zonas de ocorrência da preciosa bromeliácea que terá, no futuro, a sua exploração racional. Pelo valor científico a referida monografia foi reeditada em 1982, pela Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte, ("Emparn"), como homenagem ao Centenário de Mossoró, RN, cujo lançamento tive honra de assistir em companhia de seu autor.

Certa feita, em uma de suas visitas constantes à Escola indo em direção a um dos "campos de demonstração", hoje, inexistentes em Chã de Jardim deparamo-nos com gigantesco espécie vegetal, que guardava em sua copa inúmeras plantas e parasitas vegetais consideradas por ele como "verdadeiro museu" botânico. Imediatamente, sugeriu o tombamento de arvore tão preciosa para o patrimônio da Escola. E a providência se fez inclusive com a colocação de uma placa com referência do tombamento. Não sabemos, porém, se ainda continua em seu lugar em virtude das múltiplas crises que tem afetado a referida Instituição. E se hoje Lauro retornasse a "sua" escola não encontraria mais o "espírito”, o trabalho de colméia que predominava naquele tempo quanto ao ensino, como no campo. Que me seja permitido concordar, agora, alguns traços da antiga Escola, como o Apiário, a grande produção de Hortaliças e o Pomar cujos bens foram como que destruídos pela voragem e tumultos por que passado a conceituada Escola de Agronomia do Nordeste.

Nao ha estudos detalhados sofre zonas fisiográficas principalmente no Nordeste seco. Na Paraíba muito menos, mas Duque faz referência a uma monografia editada pela "A União", 1959, relativa as "Regiões Fisiográficas'' de autoria de Lauro Xavier publicada em 1959. (O Nordeste e as Lavouras Xerófitas, p.49-Duque, Guimaraes.BNB., 1973).

Acresce, ainda sua constante atividade literária não só nos jornais da Província mas de outros Estados sempre sobre assuntos da Agricultura da região. De acordo com apanhado que fizemos, escrevia ele para os seguintes jornais Diários: A União, A Imprensa, Estado da Paraíba, O Norte, Correio da Paraíba e O Momento, todos da Capital, e o Rebate, Diário da Borborema e Gazeta do Sertão de Campina Grande.

Era colaborador do "Diário de Pernambuco"e Jornal do Comercio, de Recife.

Ultimamente, dedicava-se com entusiasmo e interesses científico aos problemas ecológicos mormente aqueles referentes as Regiões Degradadas, matéria de particular interesse nos estudos do saudoso ecologista Sobrinho e que foi assunto debatido pelo mesmo em Seminário realizado nesta Capital, onde Lauro estava presente. Então, pude assistir o calor com que ambos defendiam os problemas cruciais da Região seca. Poderia, repetir, aqui o que escreveu o nosso poeta Augusto dos Anjos com referencia a morte de seu pai,—Lauro não morreu, vive na serra da Borborema, no ar da minha terra. Também, ele vive no ar da serra da Beatriz que descortinando Areia em majestosa visão, surgem os remanescentes da mata primitiva junto às culturas marginais de cana de açúcar, descendo pelas encostas íngremes dos morros.

Que a sua mensagem de trabalho e dedicação a terra e ao homem deste Nordeste torturado, sejam transformadas em ondas, e que encontrem ressonância na compreensão e memória móvel de nossos dirigentes e elites políticas.

sábado, 12 de junho de 2010

Parque

Um parque chamado Lauro
Walmira Gonçalves Fernandes
Jornal Correio da Paraíba, domingo, 12 de setembro de 1993

Nenhum de nós, que estivemos muitas vezes iluminadas pela luz tranqüila do seus olhos (era uma luz verde) e ouvindo o que ele, em voz baixa e pausada, nos ensinava, poderá esquecê-lo. Corria o ano que ainda não terminou e as, de alguma forma, apaixonadas pela Terra, se sentavam todos os dias tentando desvendar os seus segredos. Estávamos todas em boa companhia. Se existiu alguém completamente apaixonado por este, ainda (até quando?), Planeta Azul, era o professor Laurinho Xavier. Ninguém conseguia evitar o diminutivo, que era pura ternura pela pessoa, uma das maiores que a história da Paraíba teve a alegria de registrar. Apaixonada pela paixão de professor Laurinho, a Terra, e pela capacidade que ele tinha de nos “mesmerizar” durante suas aulas, muitas vezes desci do ônibus três paradas antes da Faculdade. Para ter certeza que me encontraria mais cedo com o mestre e com ele caminharia os metros que nos separavam da sala de aula. Professor Laurinho era um entusiasta dos “peripatéticos” e lá íamos nós, passo a passo, estudando o que quer que se relacione com a frágil crosta que recobre os sons e a fúria dessa que “eppur si muove”...

Eu não achava possível que uma pessoa pudesse se identificar a tal ponto com o verde, que sentisse na carne a dor de uma ferida numa árvore, até o dia em que eu o vi. No caminho, nós encontramos uma daquelas centenárias árvores da Avenida Epitácio Pessoa, ferida recentemente, ainda com a seiva escorrendo e os pedaços do tronco no chão. A maneira como ele acariciou a árvore, enquanto se perguntava baixinho “por quê? Para quê?”. E tentava colar os pedaços destacados do tronco, dificilmente se distinguiria da forma como com que as mães fazem os curativos nos joelhos feridos dos filhos. O carinho e a dor que sentem, na simbiose, são os mesmos. Ainda cheguei a perguntar se era “mortal” e ele me respondeu: “Pode ser, Boticelli”. Apelido da faculdade por conta do meu amor pelo Renascimento e nossas redondezas... “Pode ser, continuou. As árvores são como as pessoas. Você pode feri-las no corpo e elas sobrevivem. Mas, quando o ferro alcança a alma, é difícil. A alma das árvores viaja pelo seu sangue”.

Professor Laurinho me pareceu tão desprotegido, ali, tentando colar as cascas da árvore agredida... Era só aparência. Não existia ninguém tão forte, por baixo daquela voz suave e um sorriso eterno da ilusão do avô, que cada um de nós guarda da infância que se foi. Algumas vezes chegávamos uns minutos atrasados. Poucas. Mas é que sempre havia uma folha surgindo novinha de algum arbusto, uma flor que acabava de cair, uma formação diferente nas nuvens, a chuva que ficava mais forte no sol de verão... Coisas assim, que para professor Laurinho eram milagres sempre renovados de um cotidiano que uma grande maioria das pessoas já não consegue mais enxergar.

Essas lembranças todas me vieram a tona quando li que, depois de Paris, João Pessoa foi considerada a segunda cidade mais verde da Terra. Acho que era o tipo de notícia que ele gostaria de ter lido, depois do café da manhä com a família, antes de partir para ensinar. Mestre Laurinho gostava de lembrar que, quanto mais nós nos afastamos de quem nos originou (“somos feitos da mesma matéria das estrelas, Boticelli!”), mais nos afastaremos do único objetivo para o qual estamos destinados – ser humanos. Depois das aulas, costumávamos ficar conversando sobre o segredo cósmico da semente. “Sabe, nesta noz estão contidas todas as nogueiras que já existiram e todas as que virão a existir”. Gostávamos de estudar os abismos. Os abismos do mar e seus estranhos peixes fosforescentes, que jamais veremos porque não resistiram a subida para o calor. Nem nós, a descida para as trevas líquidas. Nunca perdi uma única aula do professor Laurinho. E sempre me colocava nas cadeiras atrás. Para ouvi-lo melhor.

As pessoas que tem consciência do que estão transmitindo nunca precisam elevar a voz. Ele tinha absoluta consciência de que estava ensinando a todas o segundo maior amor da sua vida – a Terra. Era um prazer encontrá-lo na rua, ele e seu inseparável boné. Nós tínhamos a impressão que o usava como quem usa um par de óculos. Para ver melhor. Todos os anos, quando há aquela explosão de ouro no chão, formada pelas flores que caem das acácias, ele sempre se lembrava de perguntar se já tínhamos ido assistir a “chuva dourada na cidade”. É fácil imaginá-lo percorrendo as trilhas amarelas, ao cair da tarde, como quem vê e ouve um milagre. Para Mestre Laurinho, tudo que é da Terra lhe pertence.

A nós, apenas nos é emprestado por alguns dias, meses, anos. Tudo que vai no mar, o mar devolve. O que lhe tiram, se quiser, vem para buscar. A Terra nunca nos pertenceu, nem nos pertencerá. Nós é que a ela pertencemos, dela vivemos e para ela, inexoravelmente, voltaremos um dia. Mas a forma com que ele nos dizia isso era de tal clareza e ternura que, o que a muita gente parece ser o fim – a morte, para nós parecia ser sempre um recomeço. Um iniciar outra vez, como o dia que nasce. Quem quer que passou pelos seus ensinamentos, deles não saiu o mesmo. Mudou para sempre a forma de se relacionar com o quer que se mova, porque “tudo que se move é sagrado”. Professor Laurinho hoje se confunde com o vento que sopra, a folha que cai, a chuva que lava, o brilho do sol. Transformou-se, afinal, na luz verde que emanava dos seus olhos. Espalhou-se para todo o universo que conhecemos. Daqui até Alpha Centauro A. Onde há água. E, possivelmente, Vida.

É por isso que tenho a impressão de que falta alguma coisa na segunda cidade mais verde do mundo. Andando pelas suas ruas, mesmo imaginariamente, num dia calmo de maio, penso que em algum recanto existem árvores acabadas de plantar, que um dia serão carvalhos. Ou acácias. Alguns bancos de pedra para sentar e ouvir as cigarras. Ou pensar na Vida. Crianças, pessoas, pássaros. Enfim, um Parque Chamado Lauro...

Jardim

Verde

quinta-feira, 27 de maio de 2010

(Pré)Inauguração

CENTRO CULTURAL
CASA DE LAURO PIRES XAVIER
VITROLA CULTURAL
CONVITE
(Pré)Inauguração do
“CCC Lauro Pires Xavier”
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Dia 29 de maio (Sábado)
09h – Oficina de reciclagem de garrafas plásticas
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Dia 03 de junho (quinta-feira)
19h – Vídeo
“Duas vezes não se faz”
12 min_2008_DVD_Colorido
Direção_ Marcus Vilar / Produção_ Durval Leal Filho
“Um filme poema sobre a Ponta do Cabo Branco, extremo oriental das Américas, mostrando sua lenta degradação pelas correntes marítimas e os fluxos das marés, acentuado nas últimas décadas pela intervenção humana. Um grito de alerta para a preservação de um dos mais importantes monumentos naturais do Brasil.”

19h30 – Ensaio Geral
Tributo a Renato Russo com as bandas:
MPNorte (Jaçanã/RN)
&
Omnia Vincit (Santa Rita/PB)
APOIO: FÃ-CLUBE LEGIÃO JOVEM
www.legiaojovem.zip.net
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Local do evento:
Rua Rodrigues de Aquino, 280 – Centro
Parahyba, Parahyba do Norte
lauropiresxavier@gmail.com
ccclauropiresxavier.blogspot.com

O Centro Cultural Casa de Lauro Pires Xavier não é uma ONG nem OSCIP, e nem deseja sê-lo. Não deseja financiamento do Estado, não é barzinho, não vende bebidas alcoólicas e nem comida de origem animal. Não possui fins lucrativos e está aberto para exposições, lançamentos de livros, eventos culturais, discussões políticas etc.