Que a sua mensagem de trabalho e dedicação a terra e ao homem deste Nordeste torturado, sejam transformadas em ondas, e que encontrem ressonância na compreensão e memória móvel de nossos dirigentes e elites políticas.

(Lauremiro Almeida)

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Visita ao Parque Lauro Pires Xavier













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  2. CMJP discute a preservação do Parque Lauro Pires Xavier
    Publicado em: 12/08/2015 às 17h45
    O Parque ocupa a área do riacho da Bomba, na divisa dos bairros de Tambiá, Jardim Treze de Maio e Róger, integra o Parque Zoobotânico Arruda Câmara e corresponde atualmente a 22,33 hectares de Mata Atlântica.
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    A Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) realizou, na tarde desta terça-feira (12), uma audiência pública que discutiu a atual situação do Parque Municipal Natural Lauro Pires Xavier, que foi criado em 2002 e ainda não foi efetivado, como destacou em sua justificativa, o propositor da discussão, vereador Raoni Mendes (PDT).

    Raoni abriu o evento afirmando que a sustentabilidade dever ser tema contante nas discussões da sociedade. “A população precisa ter conhecimento do descaso com a ecologia e com a história de nossa cidade. O Parque criado em 2002 ainda não foi efetivado, deve ser por isso que não recebe atenção da Gestão Municipal. De acordo com laudos elaborados pela equipe de biólogos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMAM), a região é uma área de conservação onde se encontra presença de remanescentes da Mata Atlântica, diversidade biológica, além de ter uma relevância paisagística, mas que no momento passa por uma séria degradação da sua vegetação”, justificou.

    O professor Lauro Costa Xavier, neto do ecologista que deu nome ao Parque, lamentou a situação em que se encontra a região reservada para homenagear seu avô. “Vejo esta situação com sentimento de indignação pelo descaso com este espaço tão importante para uma melhor aproximação da nossa população com a natureza. Essa é uma discussão que deveria ser levada para as escolas para promover uma ligação dos jovens com a questão ecológica de nossa cidade. Em novembro, vovô faria 110 anos, então, estamos organizando um evento que deverá contar com um mutirão de limpeza desse parque que leva seu nome”, anunciou Lauro que, ainda pediu a Gestão Municipal a relocação da comunidade instalada nas encostas do Parque.

    O representante da Associação Paraibana dos Amigos da Natureza (Apan) e morador do bairro Treze de Maio, Gílson Farias, apresentou fotos e dois vídeos mostrando área demarcada. “Através dessas imagens, vemos, em volta do parque, prédios e casas, por isso, ele serve de depósito de lixo em várias áreas. Outro problema são as erosões causadas pelas trilhas abertas pela população que usa o parque para despejo de lixo, lavagem de animais de grande porte. Além de todos esses problemas, o parque possui áreas invadidas e propriedades privadas”, destacou Gílson, que cobrou uma ação efetiva da Gestão Municipal para conter a degradação desse espaço de preservação da natureza da Capital paraibana.

    Já o professor Luís Armando, que sugeriu ao vereador a pauta de discussão, destacou que as questões ambientais, em João Pessoa, estão sendo sufocadas pela especulação imobiliária, “que devasta grandes áreas verdes pelo poder do dinheiro que se sobrepõe a conservação da natureza”. O representante do Museu Santuário Etnológico, o ambientalista José Vagner de Oliveira, reivindicou dos Poderes Públicos mais atenção para as questões ecológicas, principalmente no cuidado com áreas de preservação já conquistadas pela população pessoense.

    Raoni Mendes deliberou que apresentará denúncia aos Ministérios Públicos Estadual e Federal em defesa de ações efetiva para preservação do Parque que homenageia a memória de um dos mais efetivos ecologistas da Paraíba.

    Parque Municipal Natural Lauro Pires Xavier

    O Parque ocupa a área do riacho da Bomba, na divisa dos bairros de Tambiá, Jardim Treze de Maio e Róger, integra o Parque Zoobotânico Arruda Câmara e corresponde atualmente a 22,33 hectares de Mata Atlântica, caracterizada pela formação secundária de florestas na zona urbana. O seu decreto de criação nº 9.839 é de 16 de dezembro de 2002, homenageando o engenheiro agrônomo e professor de biologia Lauro Pires Xavier, fundador da Associação Paraibana dos Amigos da Natureza (Apan) e defensor da Mata Atlântica na Paraíba.


    Damião Rodrigues

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